terça-feira, 16 de dezembro de 2008

As coisas que eu preciso dizer

A gente assiste filmes e espera que nossa vida seja parecida com eles. Eu sempre achei que nós tinhamos uma ligação maior, eu achei que eu sabia quando você sofria, achei que iria saber quando algo ruim te acontecesse, porque era uma coisa que eu queria acreditar. Na verdade era algo que eu acreditava. Porque é assim que acontece nos filmes, nós conhecemos alguém especial e temos uma ligação transcedental com essa pessoa. Mas na verdade isso não aconteceu. Eu não senti quando algo ruim te aconteceu, e não senti quando você não estava mais aqui. Foi um telefonema. Na verdade quando eu vi no meu celular que a ligação vinha da sua casa, eu já sabia o que tinha acontecido. A notícia veio assim "É Ana, a gente perdeu". O telefone caiu da minha mão. Isso é cena de filme. Mas essa cena eu não queria.
Queria as cenas dos mortos que falam com você. Queria mesmo se fosse algo da minha cabeça. Queria conseguir pensar num assunto, e pensar que você diria isso ou aquilo sobre esse assunto. Mas não. Na verdade, eu sinto você tão longe, como se você nunca estivesse aqui realmente. Mas você esteve, e eu te conheci bem, acho. Mas quando me sinto triste ou quando quero falar de um assunto importante, não consigo fingir que estou conversando com você. A sua morte é tão real quanto a sua vida foi. Eu queria ser louca, queria ter alucinações. Queria parar de sonhar que você está morto. Queria sonhar que a gente estava conversando, ouvindo nossas músicas, ou vendo um filme, ou brigando. Queria sonhar que eu estava com ciúmes de você porque você não era meu. Mas eu só sonho com o que é real. Sonho que você está morto, eu te peço pra voltar, mas você não pode. Você me diz isso no sonho, e então eu choro. Minha mente tá me dizendo "ele se foi e não vai voltar" mas não sei pra que, porque eu já sei disso.
Quando o dia está asism chuvoso, como hoje, eu me lembro das épocas que eu sofria muito. Sofria sem motivos. Sofria porque eu tinha você pra sofrer comigo, e agora eu sofro sozinha. Preciso desesperadamente falar sobre o meu sofrimento, preciso falar nas conclusões que cheguei, nas idéias que eu tenho e nos meus sonhos, mas só você se interessaria por isso. As coisas estão indo embora, as memórias estão embaçadas, as histórias engraçadas perderam a graça, e as tristes eu já enterrei lá no fundo. E eu sei que eu vou perder tudo. Um dia, vai ser só a memória do meu melhor amigo que morreu. Não vou saber mais nada, vou saber que as coisas aconteceram, mas não vou saber o que eram, porque eu faço isso. Por isso, eu preciso falar agora, agora enquanto elas ainda estão aqui, antes que elas vão de vez. Mas ironicamente, a única pessoa que escutaria era você.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Das épocas passadas

Idos de 2005 pra 2006, eu tinha um outro blog. Eu tinha na época os meus quase 23 anos, estava ainda na faculdade, não tinha viajado pra Holanda, nada. Escrevi o seguinte post no meu antigo blog sobre o ano novo:

To a Century of Fakers

Esse ano, não teve post de ano novo. Não teve nada novo nesse ano. Eu acordei no dia 1o de janeiro, e era o mesmo céu nublado, as mesmas caras, as mesmas mentiras to get alive through the day, as mesmas músicas, as mesmas sensações.
Neste ano não vou emagrecer, não vou conseguir mudar as coisas que eu quero mudar, não vou ser uma pessoa melhor e nem pior, vou ser igual. Vou ser igual eu sempre fui, essa pessoa que mora aqui dentro de mim já faz tanto tempo, e que não quer sair, ela vai ficar aqui mesmo. É disso que sou feita. De mim mesma.
Passei um ano totalmente inútil, não alcancei nenhum dos meus objetivos, não dormi o tanto que gostaria, não bebi o tanto que gostaria, não fingi ser outra pessoa tanto quanto gostaria, tudo pra poder escapar dessa armadilha que o além deixou pra mim que é viver. Não consigo olhar para trás e achar um momento bom nesse ano, unzinho sequer. Um ano feito de maus momentos, maus esforços, má vontade.
Aprendi em 2005, bem a tempo, que por mais que eu tente, por mais esforço que eu faça, por mais que eu finja ouvir certas coisas e outras não, eu não vou poder transformar as pessoas em minhas. Não posso me magoar pelo que as pessoas são. E que a confusão que existe na minha cabeça, é assim mesmo, eu não vou mudar: vou sempre ser confusa. Tão confusa como devo estar soando enquanto vomito essas palavras. Que me engano com tanta frequência quanto acerto, ou mais. Que trabalhar duro nem sempre traz recompensas, mesmo que tudo der certo no final, se você não quiser que traga. Aprendi que eu devo acreditar, nossa, como eu quero, quero acreditar em tanta coisa, tanta coisa... Aprendi que as pessoas permanecem vivas umas para as outras, mas nem sempre isso é o bastante.
Nesse ano, nada foi o bastante. Acabo o ano com essa sensação de vazio, de incompleto. Acabo o ano, porque mudou de 2005 para 2006. E acho que foi só isso que mudou.


Agora, me assusto em pensar que nesse momento, 2008 pra 2009, eu acabo de ler esse post, ele fez o maior sentido pra mim, e eu achei q foi uma das melhores coisas q eu escrevi na vida. E na verdade, algumas coisas mudaram, sim, mas isso não fez a menor diferença.

domingo, 30 de novembro de 2008

Sobre textos e porcos

Faz um certo tempo que ando lutando contra minha vontade de escrever. Provavelmente porque eu acho isso idiota. Não acho escrever idiota, o que eu acho idiota é eu ter a vontade de escrever. Ás vezes fico pensando num tema bem legal pra escrever aqui. Então penso "como sou patética, o que adianta escrever se ninguém vai ler?". Ou se ninguém vai se importar. Acho q sou mesmo patética.
Um amigo do garotinho que eu cuidava na holanda tinha uma paixão por porcos. Isso agora soou um pouco pornográfico, mas não é bem isso. Ele adorava porcos mesmo, achava eles lindos, ele lia livros sobre porcos, sabia tudo sobre como se criar porcos, as raças dos porcos, as vezes ele ia em fazendas pra conhecer os porcos e o sonho dele era ter um porco. Eu pensei "coitado do menino, tão novinho e já tão idiota". Mas gente, olha q coisa incrível? A grande paixão da vida daquela pessoa é uma coisa tão simples e tão tangível, que quem é idiota sou eu (como já havia constatado anteriormente) que passa dias e horas e meses em busca de algo pra amar, sem encotrar, e alguém com tantos poucos anos de vida está perfeitamente feliz amando porcos.
Uma época da minha vida eu escrevia. Tinha vários blogs, que meus amigos elogiavam e incentivavam. Mas de repente me veio um vazio. Me lembro da última coisa com sentimentos que eu escrevi. Era um texto bonito, piegas e triste. Meus textos em sua maioria eram piegas e tristes e estão espalhados pelos 3 ou 4 blogs q já tive e nunca consegui manter, porque sempre caio de volta na questão "mas afinal, quem se importa?". Gostaria de ter um amor secreto ou alguém que merecesse ouvir umas verdades. Também não escrevo muitas coisas porque tenho medo de quem possa ler. Minha mãe por exemplo, não gostaria que ela lesse esse texto.
Essa não é a primeira vez que me acontece das coisas me atingirem muito depois de acontecerem, só que pela primeira vez não tenho quem me acuda. E já não estou no meu direito de ficar triste. Esse direito foi me concedido e eu não aproveitei muito bem.
É, acho que está bom por enquanto.

sábado, 28 de junho de 2008

eu sei, eu sei, eu sei

to devendo uma atualização. não sei como que vou ser uma bloguera hype se não atualizo. Mas é tudo parte da minha personalidade.
Bom, eu vou mudar de casa. Não, não briquei aqui nem nada. Não sei se cheguei a comentar, mas qod me mudei pra cá eles já tinham uma au pair programada pra chegar aqui em julho, e eu teria q cair fora. Foi tudo combinado, nós nos amamos, julho tá aí e amanhã chega a dita cuja. Enfim, to triste por um lado pq gosto mto do pessoal aqui de casa. Mas por outro, não to mais aguentando cuidar de 2 crianças pequenas ao mesmo tempo. É mto trampo, o Marc tá começando a andar e vou te contar, esse muleque causa mesmo, desde já. Pega as coisas q ele não pode brincar e sai correndo, etc. Então acho q vai ser bom.
Tirando isso... aí, q post chato, to sem nenhum senso de humor e to escrevendo pra não deixar tanto tempo sem atualizar.
Daqui 2 semanas vou embora dessa casa e todos vão chorar. Eu venho fazer o relato. Na minha casa nova serão 3 meninas, elas são umas graças, eu já conheço a família pq é do irmão da minha atual host.
prometo voltar com um post mais legal em breve. vou ver mad about you.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Tá ruim, tá bom

Trabalhar é sempre uma merda. Não adianta me falarem "mas se vc fizer o q vc ama, vc será feliz". Pau-no-cu. É sempre uma merda, mas sim, eu concordo que é melhor do que fazer nada. Isto posto, gostaria, neste momento, de discorrer sobre o meu trabalho.
Vida de au pair é uma merda. É ruim, mas é bom. Preocupações como a quantidade de merda que uma criança produz é parte do meu trabalho. Sempre a pergunta "mas eles fizeram coco?". E eu respondo "sim, o marc cagou um monte, tava mole e marrom, mas a Robine fez um coco duro e seco". Isso tudo por sms. Sem contar o quesito entretenimento, pq não é o bastante deixar a criançada assitir vila sesamo o dia todo, tem q brincar, sair, pintar, bordar e meter a cabeça na parede. "mas como ela ganhou esse galo enorme no meio da testa?" "Ah, eu rodei ela até ela ficar tonta depois eu soltei, aí ela foi andando feito bêbada, e acertou de cara a parede". E o: "nossa, mas tá um ventinho, será? vou botar o agasalho neles". A mãe me manda 350 msgs por dia. "Tá td bem? As crianças estão felizes?". Sim. Elas estão. Elas são bebes, não acho q elas tem mtas preocupações ou motivos para ficarem deprimidas. E alias, eles estão tão bem qto a 1 hora atrás qdo vc me fez a mesma pergunta.
Falando asism parece q eu odeio tudo, mas na verdade eu adoro. Tá, não vou MES-MO fazer isso pro resto da vida, mas é um trabalho... hum... interessante. Eles me divertem, e ao mesmo tempo posso simplesmente largar os dois causando e ir ler a matéria sobre Gossip Girl na Vanity Fair. Claro q a Robine se pindura no meu joelho e fala "Ana Book? Ana Book?". Ela é bem observadora.
Estou trabalhando direto sem 1 diazinho de folga a semanas. Isso pq sempre rola um "vc pode ficar com as crianças por 2 hrs hj?" 2 hrs q acaba com meu dia, pois vamos combinar q hilversum não é um antro de diversão, e eu já conheço todas as lojas daqui de cor. Mas no fim, mais euros no meu envelope (eu não tenho conta no banco), a chefe vai viajar e me tráz um perfume ma-ra-vi-lho-so de presente, etc. Não posso reclamar. Mas reclamo, pq isso é uma coisa q eu faço bem.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Paris, je t'aime

Bom, minha gente, eu como uma grande viajante a nível MUNDIAL (audio sem colera), estive em Paris por uns dias essa semana. E pra vc que não aguenta de curiosidade e quer saber das mil aventuras e travessuras de uma brasileira muito esperta na cidade das luzes (audio sessão da tarde), na tela:

1o dia (Sábado)
Cheguei tipos na hora do almoço. Tava SUPER cansada pq não dormi direito por vários dias, não consegui dormir no trem, e tinha acordado as 5:30 da matina pra pegar viajar. O Olivier, amiguinho da Carol, foi me buscar na estação, uma gracinha ele. A gente foi direto pro ap da Carol, que por sua vez não estava lá, pq ela tá trabalhando na Martinica (algum lugar na américa central). Enfim, lá no ap dela tava uma outra menina q tb se chama Ana, e ela me mostrou as coisas, supermercado, metro, ponto de onibus, etc. Aí eu tava doida pra ir na torre Eiffel, lógico, mas aí que não deu, e no fim tomei um banho, e fui com Olivier e seus amigos num picnic a margem do rio Seine. Foi super divertido, eles levaram tipos umas 5 garrafas de vinho e um pack de 24 garrafinhas de cerveja, sem contar a comida, tinha de um tudo. Enfim, enchemos a cara das 8 da noite ate 2 da matina, o pessoal era mto legal, tinha 3 franceses, 2 espanholas, 1 colombiano/uruguaio/peruano/boliviano/nao lembro direito, e todos moram la, menos uma das espanholas q tava passeando e nos outros dias até me fez compania em alguns lugares.

2o dia (Domingo)

Acordei lá pelas 11 hrs, sem ressaca, mas suuuuper cansada. Mas mesmo assim, levantei, tomei meu café, botei o guia debaixo do braço e lá fui eu. Foi então que eu descobri que ima ima ima, o meu forte não é roteiros turísticos, mas o metrô tá lá pra isso mesmo, e eu resolvi ir com a maré. Em primeiro lugar, foi pra Montmartre, que é onde foi gravado o nosso queridissimo Amelie Poulain. Peguei num site algumas locações do filme e lá fui eu. Niquiqui eu chego me deparo com um lugar lindinho, umas ruas pequenas, cheias de escadarias, gente bonita, clima de paquera, azaração, uns cafés, bistrôs... Aí passei pelo Café des deux Moulins, que é onde a Amelie trabalha no filme, e fui andando, até chegar em Sacre Coeur, uma catedral que fica no topo de uma escadaria beeeem em cima da cidade. Gente, esse é de longe o meu lugar preferido de toda a viagem. Meu Deus, que lugar lindo, uma vista maravilhosa. Foi lá que eu vi pela primeira vez a torre, e foi mto emocionante, pq foi então que realmente me senti em Paris. Fiquei um tempo sentada nas escadarias, depois desci tentei achar outras locações do filme, sem sucesso, e fui me embora. Ah, sim, é nessa vizinhança que fica o Molin Rouge tb.
Depois de lá, eu queria ir em algum mercado ao ar livre, saca, pq eu acho essas coisas mto legais. Aí já era depois do almoço, eu olhei no guia e pelo que eu vi o único q ainda estava aberto era o não-lembro-o-nome, e lá fui eu. Não vou nem me falar mto, pq o lugar era uma bosta, cheio de turco vendendo produtos falsos/roubados, tipo oculos chanel e cinto dolce & gabanna, tb tinha mtos stands q vendiam tenis e roupas, td mto barato, mas meu, um lugar tão horrível q nem me deu gosto de olhar direito. Fiquei um tempo, me perdi um pouquinho, achei um lugar pra almoçar, e fui me embora.
Do mercado eu fui pra o Parque Tuileries, que fica em frente ao museu do Louvre, pq minha intenção era ficar lá um pouco e depois ir no museu depois das 6 que é mais barato. O parque é bem bonito e tava mto calor, então foi legal. Mas eu tava tão cansada já que só pensava em ir pra casa. Eis que eu cheguei no museu e descobri que ele já tava fechado, aí me invoquei e fui embora. Mais a noite fui num barzinho em Pigalle, q foi bem maomeno, e aí fui pra casa nanar.

3o dia (Segunda)

Comecei o dia indo pro Louvre. Bom, o exterior é lindo, a piramide é linda, enfim, td lindo. Aí entrei lá dentro. Eu tive a sorte de entrar por um lugar fantástico, tipo um jardim de esculturas, tinha um teto de vidro (como chama isso mesmo?) e era td mto branco e mto de mármore, e tinha pouca gente, e quem estava lá tava em silencio admirando as obras. Eu passei por lá e fui procurar a parte das pinturas, e como todo mundo sabe, o museu é um labirinto e levou um tempo pra achar, e nesse meio tempo passei por uns lugares diferentes, um que tinha objetos raros e valiosos, outro com umas esculturas e outro com coisas do egito. Aí achei a parte das pinturas. Ma-no. Uó. Cheio de gente, digo CHEIO de gente, e o pior, acho q 99% de toda essa galera q visita o museu (incluindo eu mesma), não entende um nada de arte, então é uma farofada, é todo mundo amontoado em cima dos quadros, tirando fotos (que coisa mais ridícula, não entendo pra que tirar foto de quadro), um bando de brasileiros (ah sim, acho q os brasileiros tão podendo, pq o q eu vi de brasileiro naquela cidade, nossa, vcs não tem idéia. Acho q ouvi mais gente falando português do que ingles lá), enfim... já me irritei, pq o mínimo que a gente espera de um museu é andar devagarinho olhando os quadros, mas tava impuhssivelll, então eu já fui procurar a Monalisa e a Venus de Milo pra ir embora, e foi o que eu fiz. Confesso que ver a Mona ao vivo foi legal, óbvio q é um quadrinho minúsculo e não deu pra ver direito de longe, mas é um sentimento interessante pensar que o cara que fez aquilo foi o DaVinci e tal. Depois de achar as 2 eu fui embora, mas acho q essa brincadeira toda deve ter demorado umas 2 hrs.
Como os leigos desse mundo que nunca foram a Paris pensam, eu tb achava q as lojas de Haute Couture ficavam na Champs-Elysées. Ledo engano. Até tem algumas coisas lá, mas o forte mesmo é na Av. Montagne, que fica lá pertinho. Desci do metro perto da Place de la Concorde, e fui andando, achei a Av. Montagne, passei pelas vitrines, tudo muito lindo, muito caro, mto glamuroso, mto demais. Vi uma galera comprando, fiquei com inveja e pans. Depois fui andando MTO pela Champs-Elyseés e finalmente, após passar por 50 over-priced-cafés, sentar em uns 3 bancos, me perguntar "Por que, por que, Deus, eu quis andar nessa rua até o fim???" eu cheguei no Arco do Triunfo. Ufa. É bacana, pode subir lá em cima, mas eu nem quis. Lá eu peguei o metro e fui para Notre Dame.
Cheguei lá mor cansada, comprei um crepe de Nutella (alias, eu comprei tantos durante a viagem toda que nem tem como contar), e sentei em frente a catedral, que é suuuper linda. Esperei o corcunda, que não veio. Aí entrei lá dentro, pra ser sincera achei dentro menos impressionante do que fora, mas acendi uma vela para sorte para todos nós. Dei uma volta lá dentro, depois sentei mais um pouquinho lá fora e fui finalmente para a concorridíssima torre Eiffel.
Eu fui pra uma estação q fica mais longe da torre em si, mas tem a vista mais bonita. É uma coisa impressionante, vc desce do metro, vira a esquina e de repente ela lá, linda e enorme, e dessa distancia vc vê ela inteira, o que é o melhor jeito. Após adimirar a torre um pouco, fui logo subir lá em cima, pq eu sabia que ia demorar na fila a pans. Pois estava eu certa. Fiquei uns 20 minutos na fila pra comprar o ingresso (12 euros até o topo de elevador). Depois, fila para pegar o 1o elevador até o 2o andar, mais uns 20. Depois do 2o andar até o topo vc troca de elevador, aí foi bem uns 50 minutos. Aí lá em cima tudo é lindo e pans, mas tb é tudo apertado e eu sou claustrofóbica, e tava um ventinho mega frio. Aí fui descer, mais uns 40 minutos pra chegar lá embaixo. Mas vale a pena, tirando a cambada de brasileiros que eu encontrei por lá. Da torre eu fui pra casa, passei num bistrozinho mto legal chamado Mc Donalds. Diz que é cadeia internacional. Apontei direitinho o que eu queria, peguei minha sacolinha e fui comer em casa, depois dormi que nem um anjinho.

4o dia (terça)

Acordei renovada e fui com a roommate da Carol comer crepe numa creperia de verdade. Ela trabalhou numa creperia, e entende do negócio. Comemos um crepe com presunto, champignon, queijo e molho branco, tava bem gostoso, tomamos cidra de verdade e tal. Aí depois dei uma volta pelo bairro Saint Michel, que é bem legal, tem milhares de lojas de livros coisa e tal, e fui andando até o parque Luxemburgo, que fica lá perto.
O parque é lindo, tem uma fonte enorme no meio, e vou confessar, eu adoro parque pq eu adoro sentar num lugarzinho bom e ficar lá descansando haha ainda mais q tava calor. Dei uma volta no parque, e depois fui até a Galerie Lafayette, uma loja de departamento enorme, mas já tava meio de boa de ficar andando, aí dei uma volta pela loja, q obviamente era mto cara, e aí já era quase hora da janta e eu fui pra casa, passei no supermercado e comprei umas coisinhas pra comer. Depois eu fui num barzinho com o Olivier e a menina da Espanha, foi bem divertido, tomamos cerveja barata (ah, pq eu paris é dificil achar cerveja por menos de 5 euros), e depois fui pra casa.

5o dia (quarta)
Acordei cedo e fui com a Espanhola no Musee d'Orsay. Esse é bem legal, mto diferente do Louvre. Menos gente, mais quadros firmeza, inclusive o meu preferido, aquele no Van Gogh q é um quarto, se liga? É lindo aquele. Tb tinha um monte de coisas do Monet, Renoir, Gaudí, Manet, etc etc. Vi o museu inteiro, praticamente. O prédio tb é lindo, fica numa antiga estação de trem, então é um galpão enorme com o pé direito hiper alto. Depois do museu almoçamos num restaurante italiano, que foi a coisa mais barata que achei, e aí fomos andando até o parque tuilleres de novo, pq eu queria ir no museu da moda que tem lá, q parecia ser ótimo, com coisas desde o século XVII até alta costura atual. Pois bem, cheguei lá e estava fechado. Fiquei puuuuta da vida, mas até aí eu tava com cólica, e tinha tomado 3 paracetamol, e estava ameaçando chover, então fui pra casa, tipo umas 4 da tarde, não sem antes tomar o mais maravilhoso sorvete de todo o mundo, que me custou 6 euros, mas vale cada centavo. Cheguei em casa e capotei total na cama, não vi nem que caiu um puta toró. Qdo eu acordei eu me arrumei e sai de novo com a Espanhola, e fomos num barzinho em Chaletet, que é bem no centrão mesmo. Ah, a Espanhola era gente boa, mas sabe quando a conversa não flui mto? Pois é. Ficamos lá umas 2 hrs, aí eu me irritei e tava chovendo, peguei os meus coquinhos e fui embora.

6o dia (quinta)
Bom, no último dia ainda dava tempo de fazer mais alguma coisa se eu quisesse, mas eu tava com preguiça de ficar carregando mala, então acordei enrrolei um pouco no ap e fui pra estação!

FIM

Bom, o básico é isso aí, escrevi tanto que nem sei mais o que falar. As fotos estão aqui,
Se joguem. Mas não reparem, como estava sozinha quase que o tempo todo as fotos que tem de mim fui eu mesma que tirei, visto que eu não gosto de pedir pros outros tirarem fotos minhas, principalmente sozinha.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Um dia de rainha

Gente, to atrasadissima, mas tenho q contar essa pra vcs.
Dia 29 de abril, aqui na Holanda é o Koninginnedag, o dia da Rainha, onde celebra-se qualquer coisa aí. Enfim, o q importa é que todos saem as ruas vestidos de Laranja, enchem a cara e balançam e requebram ao som de techno. TECHNO. Eu não aguento mais. Tem um tal de jump tb, e obviamente o bom e velho psy. Gente, esse país não conhece outro tipo de música! Outro dia fui numa balada aqui em Hilversum, aí tava uma bosta, fui procurar outra melhor, e de 20 baladas q passei na frente, 20 tocavam essas merdas.
Enfim, o dia da rainha. Aí alem de encher a cara e rebolar, os holandeses tb andam pelas ruas, e e um grande costume vender coisas usadas na rua. Grandes bostas. Achei uma merda, me perdi 260 mil vezes PQ ESSES MALDITOS HOLANDESES NÃO SÃO CAPAZES DE COLOCAR SINALIZAÇÃO NA PORRA DAS RUAS, ande kilometros e kilometros, me irritei e fui pra casa. Eu não tenho fotos, mas eu vou pegar cás colega aí eu boto no meu Picasa (ui).
E se alguém precisar de mim nos próximos 5 dias não vou poder estar atendendo, pq... pq mesmo? Ah sim, pq eu vou pra Paris, sabe? Pois é, então... Anyway, bjos pra todos e não me liguem, pois estarei ocupada batendo um papo com Amelie Poulain.

Ps: queria fazer aquele negocinho que o pessoal do TDUD? faz sabe? Que vc corta a palavra no meio. Assim: Comofaz?

Agradecimentos:

À Casa Petra, pelo lugar maravilhoso
À Celebrare, pelo melhor ravioli do mundo e pelos garçons gostosos
A Eladio Machado, pelas fotos foda
A Great Assessoria de Imprensa